ASMA

Doença crônica que causa inflamação dos "tubos", chamados de brônquios, que levam ar até os pulmões. Os sintomas mais comuns da asma são: falta de ar, tosse, aperto ou chiado no peito. Os sintomas podem ser desencadeados por gatilhos como: alérgenos, frio, atividade física e gripes.

Definição

Esta doença se caracteriza pela hiper-reatividade das vias aéreas a vários estímulos e se manifesta por inflamação e estreitamento generalizado dessas vias, cuja gravidade se modifica espontaneamente ou como resposta a intervenções terapêuticas. A asma em geral se inicia na infância, mas pode ocorrer em qualquer idade. O paciente pode ter uma história de atopia, como rinite alérgica, eczema ou urticária. As crises asmáticas também podem estar relacionadas com alérgenos específicos, como, por exemplo, determinadas ervas e pelos de gatos. Em todos os asmáticos, há hiper-reatividade das vias aéreas, de forma que irritantes não específicos, como fumo, ar frio e exercício, causam sintomas.

 

A asma é uma das condições crônicas mais comuns que afeta tanto crianças quanto adultos, sendo um problema mundial de saúde e acometendo cerca de 300 milhões de indivíduos. Estima-se que, no Brasil, existam aproximadamente 20 milhões de asmáticos, se for considerada uma prevalência global de 10%. As taxas de hospitalização por asma em maiores de 20 anos diminuíram em 49% entre 2000 e 2010. Já em 2011 foram registradas pelo DATASUS 160 mil hospitalizações em todas as idades, dado que colocou a asma como a quarta causa de internações.

Sintomas

  • Alta de ar ou dificuldade para respirar;

  • Sensação de aperto no peito ou peito pesado; 

  • Respiração sibilante;

  • Tosse.

Tratamento

Para melhorar o controle da asma, é importante identificar e reduzir a exposição a alérgenos e irritantes, bem como controlar os fatores capazes de intensificar os sintomas ou precipitar exacerbações de asma. A exposição ambiental inclui alérgenos inalados, exposições ocupacionais e irritantes das vias aéreas, sendo muito difícil eliminar completamente esses contatos. O controle ambiental e dos fatores agravantes no manejo da asma são auxiliares no tratamento medicamentoso, pois os doentes com asma controlada tornam-se menos sensíveis a esses fatores. Por outro lado, a não valorização das medidas que reduzem a exposição e os fatores agravantes resulta em maior número de sintomas, exacerbações e necessidade de medicação controladora. 

Controle

O controle da asma implica no controle das limitações atuais e na prevenção dos riscos futuros. O reconhecimento e a prevenção desses riscos são obrigatórios na avaliação e no manejo dos pacientes com asma. Os riscos futuros incluem desfechos que possam levar a mudanças irreversíveis na história natural da asma. Atualmente, quatro parâmetros são reconhecidos e usados:

 

  1. Prevenir instabilidade clínico-funcional: manter a asma controlada por longos períodos de tempo;

  2. Prevenir exacerbações da asma;

  3. Evitar a perda acelerada da função pulmonar ao longo dos anos;

  4. Minimizar os efeitos.