INFLUENZA

Doença causada pelo vírus H1N1 que é transmitido por meio da inalação de gotículas respiratórias contendo as partículas virais infectantes. Atualmente, são conhecidos três tipos de vírus influenza: A, B e C. Os dois primeiros são mais propícios a provocar epidemias sazonais em diversas localidades do mundo, enquanto o último costuma provocar alguns casos mais leves. Os principais sintomas são: febre alta, dor muscular, dor de cabeça, tosse e cansaço.

Definição

A influenza A, é uma infecção viral aguda que acomete o trato respiratório, causada pelo vírus H1N1 de alta transmissibilidade. Seu modo de transmissão para os seres humanos baseia-se na disseminação de gotículas contendo partículas virais. O vírus causador da doença apresenta uma fita simples de RNA e é altamente mutagênico, sendo o principal responsável pelos casos de endemias de influenza. A transmissão também pode ocorrer  através do contato  direto ou indireto com secreções  respiratórias, como por exemplo, através do contato com superfícies contaminadas pelo vírus. Após  o acesso  ao  sistema  respiratório superior, o vírus penetra nas células do epitélio respiratório, na traqueia e brônquios. A replicação viral ocorre, o que resulta na destruição da célula hospedeira. O  vírus é eliminado nas secreções respiratórias durante  um  período de 5 a 10 dias após a infecção.

Sintomas

  • Febre alta
  • Dor muscular
  • Dor de cabeça
  • Tosse e cansaço

Tratamento

Os antivirais fosfato de oseltamivir (Tamiflu) e zanamivir são medicamentos inibidores de neuraminidase, classe de drogas planejadas contra o vírus influenza, reconhecidas pela enzima viral, agindo no vírus influenza A e também no B. São pouco reconhecidas por enzimas humanas, diminuindo, portanto, as chances de efeitos colaterais.

A vacina é a melhor estratégia disponível para a prevenção da influenza e suas consequências, proporcionando impacto na diminuição do absenteísmo no trabalho e dos gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias, das internações hospitalares e da mortalidade evitável. A vacina utilizada no Brasil é constituída por três tipos de cepas do vírus influenza, sendo dois tipos de vírus de influenza A e um vírus de influenza B. Para conferir proteção adequada, a vacina deve ser administrada a cada ano, já que sua composição também varia anualmente, em função das cepas circulantes. Essa vacina é indicada para indivíduos com 60 anos de idade ou mais, crianças na faixa etária de seis meses a 8 anos de idade, grávidas, puérperas, lactantes, povos indígenas, profissionais da área da saúde e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, e é oferecida por meio de campanhas anuais, cujo período deve ser anterior ao período de maior circulação do vírus na população do país.

Controle

No Brasil, a principal estratégia de prevenção são as campanhas de incentivo à vacinação. A determinação dos grupos populacionais e a inclusão de novas vacinas no Programa Nacional de Imunizações são baseadas em critérios científicos, epidemiológicos, eficácia e segurança das vacinas aplicadas. Durante os anos de 1999 a 2010, a aplicação das vacinas era liberada apenas para idosos e alguns grupos de risco. Em 2011, novos grupos populacionais foram incluídos nas campanhas de vacinação, aumentando a quantidade de doses administradas. As campanhas de vacinação contra a Influenza preconizam que a imunização contra a gripe sazonal deve ser realizada anualmente nos grupos prioritários.